sábado, 7 de abril de 2012

A partir de agora, você não mais está só – D.A

Este mês vou mudar o meu estilo de escrita para ajudar na divulgação de um trabalho, que encontrei no Jornal Valor deste mês, para ser mais preciso na revista Valorinveste em seu exemplar de Fevereiro 2012(n.58).
Esta revista divulgou o trabalho de um grupo de ajuda às pessoas inadimplentes, chamado de Devedores Anônimos ou simplesmente D.A. O primeiro grupo foi fundado em 1967, alguns membros do Alcoólatras Anônimos - A.A. entenderam que possuíam, acentuadas dificuldades no trato com dinheiro. Deram, então, os primeiros passos para a criação do D.A.
Todas as pessoas que tenham inabilidades quanto ao gasto excessivo, ao controle, à organização, à disciplina, e até aquela que tenha desprezo pelo dinheiro, pode ser um D.A.
Os Devedores Anônimos é uma irmandade de autoajuda que funciona dentro dos moldes do A.A., Os participantes seguem os 12 Passos e as 12 Tradições, a fim de conseguir a recuperação e o convívio natural com sociedade de consumo. Algumas das características dos devedores anônimos são:

Sinais de débito compulsivo

1) Não ser claro sobre a sua situação financeira. Não saber balanço de contas, despesas mensais, taxas de empréstimos, bens, ou obrigações contratuais.
2) Tomar emprestado freqüentemente itens como livros, canetas, ou pequenas quantias de dinheiro de amigos e outros, e falhar ao devolvê-los.
3) Poucos hábitos de economizar. Não se planejar para taxas, aposentadoria ou outro itens previsíveis, e então ficar surpreso quando eles se tornam um débito; uma atitude de “viva por hoje, não se preocupe pelo amanhã”.
4) Compras compulsivas: ser incapaz de não perder uma “boa oportunidade”; fazer compras impulsivas; deixar etiquetas de preço nas roupas e então elas poderão ser trocadas; não usar itens que você comprou.
5) Dificuldade em encontrar as finanças básicas e obrigações pessoais, e ou nenhum senso de comprometimento quando tais obrigações são encontradas.
6) Uma sensação diferente quando está comprando coisas no cartão de crédito ao invés de pagar a vista com dinheiro, um sentimento de pertencer ao clube, de ser aceito, de ser adulto.
7) Viver num caos e drama em torno de dinheiro; usando um cartão de crédito para pagar o outro; cheques devolvidos; sempre lidando com uma crise financeira.
8) Uma tendência a viver na fantasia: vivendo de pagamento a pagamento, correndo riscos com a saúde e seguro do carro, fazendo cheques esperando que o dinheiro vai aparecer para cobri-los.
9) Inibição e embaraço com o que deveria ser uma discussão normal sobre dinheiro.
10) Trabalhando demais ou recebendo menos que você merece; Trabalhando horas extras para ganhar mais dinheiro a fim de pagar os credores; usando o tempo de forma ineficiente; aceitando trabalhos abaixo da sua capacidade e nível de estudos e educação.
11) Uma má-vontade de tomar conta e de valorizar você mesmo. Vivendo uma vida imposta por você mesmo; negando a si mesmo suas necessidades básicas a fim de pagar os seus credores.
12) Um sentimento de esperança de que alguém irá tomar conta de você se necessário, de forma que você não estará em sérios problemas financeiros; que sempre haverá alguém a quem você pode recorrer.

O INÍCIO DA CURA OU OS DOZE PASSOS DOS DEVEDORES ANÔNIMOS

01. Admitimos que éramos impotentes perante as dívidas, que tínhamos perdido domínio sobre nossas vidas.
02. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.
03. Tomamos a decisão de entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, como nós O concebíamos.
04. Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
05. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
06. Ficamos inteiramente prontos para que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
07. Humildemente pedimos a Ele remover nossas imperfeições.
08. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
09. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando faze-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
11. Procuramos, através da prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, como nós O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e a forças para realizar essa vontade.
12. Tendo tido um despertar espiritual por meio destes passos, procuramos levar esta mensagem aos devedores compulsivos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

Entrei em contato com o grupo pelo endereço eletrônico e recebi a seguinte resposta. “Seja bem vindo(a). A partir de agora, você não mais está só. A resposta para a sua melhora está bem dentro de você. Procure um de nossos grupos ou nossa literatura para descobrir a chave que o(a) libertará. Lembramos, entretanto, que o primeiro passo de ajuda terá que ser dado por você e que não existe melhora sem ação.
Espero ter contribuído na divulgação deste trabalho, e que caso o leitor enquadre-se neste perfil procure a ajuda dos DEVEDORES ANÔNIMOS.

Saúde e sucesso a todos que me leem.

Carlos Renato é Contador
crenatoalmeida@gmail.com


3 comentários:

  1. grande Carlos...
    mais uma vez, show.
    gostei muito do texto sobre o D.A.
    abs
    gleison

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  2. Ei Carlos, creio que ete vais er um os blogs mais visitados, estive no Banco Central e fiz uma consulta no SCR é incrivel, como eles detém o controle de suas finanças, e, em um clique eles sabem a sua capacida ou incapacidade em contrair obrigações financeiras! Hoje a população brasielira caminha para o superendividamente,e xatamente pela compulsividade. Você já percebeu como os grupos de compras estão crescendoe xatamente pela compulsividade no consumo. Crei que é hora de parar e pensar necessidade ou desejo antes de cada compra. Sua sugestão é ótima, e, como podemos formar um grupo virtual, para um trabalho virtual é necessário a disciplina, compromisso, e acima de tudo vontade de mudar!

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