quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O Sonho

Esta semana tive um “bate-papo” matinal muito agradável com um dos meus filhos. Como de costume ao se levantar, eu o cumprimentei e fiz a minhas perguntas de sempre:
Pai: - Bom dia! Deus o abençoe. Dormiu bem? Teve sonhos?
Recebi como resposta uma estória formidável.
Filho: - Dormi pai e tive um sonho diferente.
Pai: - conte-me como foi?
Filho: - Eu sonhei pai, que eu tinha várias laranjas, que estavam em minha mochila de ir à escola. A mochila estava cheia e pesada. Quando eu estava perto da lagoa da Pampulha, próximo ao Mineirinho, várias pessoas pobres e humildes, crianças e adultos, mulheres e homens começaram a me pedir as laranjas. Então, eu peguei uma faca e comecei a dividir as laranjas ao meio e dava um pedaço para cada pessoa. Eu fui entregando a metade das laranjas e pedia as pessoas para devolver-me os caroços. Quando todos já haviam comido as laranjas, eu e as crianças recolhemos todos os caroços e os plantamos em um jardim.
-Depois de passado alguns dias eu retornei ao jardim. Fui acompanhado das crianças e de seus pais. Então, nós pegamos as pequenas mudas e as plantamos no Mineirão, plantamos no gol, no meio-campo, nas laterais, na grande área, na pequena área e em todos os locais.
-Após alguns dias pai, o Mineirão já estava repleto de pés de laranjas e todos já estavam carregados de laranjas e todas maduras. Neste momento os adultos, que eram os mesmos que comeram e plantaram as laranjas. Começaram recolhe-las em pequenos cestos, e como se fossem formiguinhas foram carregando-as para fora do Mineirão. Entre os adultos que colheram as laranjas, tinha um moço muito engraçado, que ficava gritando com uma voz estranha e imitando autofalante. Ele Ficava falando assim: “– Laranja, laranja, docinha, laranja docinha igual aos sonhos de criancinhas, muito doce e deliciosa.” Desta forma pai, eles venderam todas as laranjas.
-Depois de ter vendido todas as laranjas colhidas, o pessoal reuniu todo o dinheiro e fizeram um grande e belo jantar para todos e ainda compraram uma máquina de fazer sucos de laranja. Pois o moço da voz estranha, disse que o suco poderia ser vendido por um valor maior e poderia render mais dinheiro para todos. Depois eu acordei e já estou com saudade do pessoal do meu sonho.

Já emocionado, com os olhos cheios de água, dei um grande abraço em meu filho e o parabenizei pelo formidável sonho, visionário e futurista. Aproveitei também, para fazer uma comparação com o Provérbio chinês, que diz:
-“Antes de dar a comida a alguém, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar”. Podemos ainda filho, completar este provérbio com o seu sonho, que seria algo, mais ou menos assim; “- Antes de dar comida á alguém, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar e a vender o seu próprio peixe.” Pense nisto!!

Saúde e Sucesso a todos que me leem.
Carlos Renato é Contador
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