terça-feira, 29 de setembro de 2009

Três Porquinhos e o Lobo Mal

Três porquinhos e o Lobo Mal

Era uma vez três porquinhos, que viviam na economia globalizada e inserida em um contexto de concorrência livre. O nome dos três porquinhos eram Brasil, China e Estados Unidos da America, mais conhecido como EUA.
A história está um pouco diferente, mas o que aconteceu foi algo similar aquela outra estória que você já conhece da época em que era criança.
O porquinho EUA era o mais conhecido, o mais poderoso e esperto. Ele ditava as normas e as leis econômicas para os demais porquinhos, que viviam na floresta chamada economia globalizada. Os porquinhos que não faziam parte da floresta globalizada nem entraram na história, pois eram considerados javalis, ou seja, selvagens.

O porquinho EUA resolveu ganhar muito dinheiro e começou a se arriscar no mercado de doces, mesmo sabendo que o mercado de doces é gostoso, mas muito perigoso e arriscado. EUA resolveu produzir casas de doces, que havia sido recomendado por uma empresa de consultores chamados João & Maria Ltda. As casas realmente vendiam como balas.

Já os porquinhos Brasil e China resolveram também entrar no ramo imobiliário, mas como não tinham tanto dinheiro resolveram fazer casas menos luxuosas e com um numero de produção menor. A matéria prima utilizada era a madeira, devido à facilidade de se encontrar árvores nas proximidades das terras pertencentes ao Brasil e China.

Vários bichos da floresta compravam as casas de doces, por serem bonitas e vistosas, mas não tinham como pagar. Para realizar o pagamento os bichos pediam dinheiro emprestado às baleias que tinham muitas pérolas valiosas extraídas das ostras.

Alguns bichos tiveram a idéia de pedir dinheiro para mais de uma baleia, assim eles pediam dinheiro para as baleias Cachalotes, baleias Orcas e as baleias Azuis, pois como as baleias não iam até as casas doces na floresta globalizada, não sabiam se elas existiam ou não.
Só que um belo dia as gaivotas, que eram as gestoras das carteiras de clientes das baleias, descobriram que os bichos estavam enganando as baleias e contaram tudo o que estava acontecendo na floresta globalizada, para as baleias.
As baleias ficaram muito nervosas por que tinham sido enganadas e começaram a saltar todas juntas no mar. Este movimento marítimo criou uma enorme chuva em toda a floresta globalizada. A chuva derreteu todas as casas doces, sobrando apenas casas de madeira.
As casas dos porquinhos Brasil e China sofreram apenas alguns buraquinhos no teto, já as casas dos EUA todas se derreteram e seus proprietários ficaram bastante tempo sem casa, alguns estão sem casa até hoje. Segundo o porquinho Brasil a chuva foi apenas uma marolinha.


Esta é uma fábula baseada em dados reais, vide crise econômica de outubro/2008.

Autor: Carlos Renato de Almeida.

domingo, 27 de setembro de 2009

Perpetuidade

Prezado Internauta,

Vamos conversar sobre o futuro? Sabemos que o futuro a D'us pertence, mas também e de nosso conhecimento que o livro sagrado manda que você faça a sua parte.
E tendo em mente o "faça a sua parte", quero compartilhar com o internauta uma fórmula bastante simples de calcularmos uma valor de poupança para o nosso futuro ou o futuro daqueles que amamos, e que é realmente o motivo de nos esforçamos tanto no cotidiano com trabalho, estudo, economias e vários outros momentos do dia-a-dia. Segue então a fórmula e sua explicação:
O nome usado na matemática financeira é perpetuidade séries infinitas, parece que foi só para contrariar o que eu disse acima.
A definição é que perpetuidade são séries com infinitos pagamentos ou depósitos.

fórmula :. P=R/i

Onde: P =>Valor do depósito; R => Renda desejada e i => taxa de juros composto

Ex: Suponha que queiramos perceber uma renda mensal perpétua de R$ 1.200,00. Quanto deverá ser depositado hoje num fundo de renda fixa( Tesouro Direto, CDB, CDI, poupança e outros) que paga uma taxa de juros compostos mensais de 0,65%?

Teremos => P=R/i
Logo =>P= 1.200,00/0,0065
=> P = 184.615,38

Assim sendo, teremos que depositar R$ 184.615,38. Lembramos ainda que o principal não deve ser sacado para que o princípio de perpetuidade funcione.

Grande abraço,
Carlos Renato