Esta semana um sobrinho de 08 anos, ao escutar minha conversa com o seu pai sobre ações, me fez a seguinte pergunta: “ - Tio poderia me explicar como funciona esta tal de ação?”
Neste momento gelei, como irei explicar para uma criança de 08 anos, o que são ações de uma empresa. Então, lembrei-me de um exemplo, no qual o autor explica ações como se fosse a receita de um bolo. Sempre que falo em bolo referindo-me a economia ou finanças recordo-me do discurso, do então ministro da economia, Delfim Neto, que dizia, que primeiro o governo deve fazer o bolo crescer, para depois dividi-lo entre os cidadãos. Já se vão mais de 30 anos deste discurso, e ainda não vi a divisão do bolo, mas este é assunto para outro texto mais profundo e reflexivo.
Voltando ao questionamento de meu sobrinho. Tentei explicar-lhe da seguinte forma:
- Imagine se todas as pessoas da família reunissem para fazer um bolo. Cada um dos tios comprasse um ingrediente do bolo, por exemplo, o tio Paulo compraria a farinha, o tio Victor o leite, o tio Vinícius o chocolate e assim todos os demais tios comprassem algo para o nosso bolo.
Imagine também, se cada uma das tias participasse com o mão-de-obra, ou seja, a tia Vera peneirasse a farinha, a tia Lu misturasse a massa, a tia Fátima fizesse a decoração do bolo. O Vovô e a Vovó ficariam responsáveis pelo forno, o gás e a energia elétrica necessária para ligar a batedeira e para assar o bolo.
Você está entendendo? Perguntei. Ele estava igual a uma coruja, com olhos arregalados e prestando a maior atenção, disse: “- sim tio, pode continuar”.
Bem, continuei eu, como você escutou na conversa que tive com o seu pai, existem ações Preferenciais Nominativas (PN) e ações Ordinárias Nominativas (ON). Para você entender, digamos que os tios são as ações Preferências, pois eles não interferem no modo como o bolo será feito, apenas fornecem a matéria prima ou o capital(dinheiro). As tias e os avós são os acionistas Ordinários, pois eles influenciam no modo como o bolo é feito, quanto tempo ficará no forno, a quantidade de ingredientes que utilizará no bolo, quantos ovos, a quantidade de leite e fermento, qual será o enfeite, etc.
A grande diferença entre os tios (PN) e as tias (ON) é que quando o bolo ficar pronto os tios (PN) serão os primeiros a receber seu pedaço do bolo, proporcional ao gasto que teve para comprar o ingrediente para o bolo. As tias (ON) por terem influenciado diretamente na feitura do bolo, e ter trabalhado com o capital(dinheiro) de terceiros(tios). Terão direito a sua fatia de bolo, somente após ter remunerado, em forma de bolo, os tios, que arriscaram o seu dinheiro na realização do bolo, que poderia dar certo ou não, sem que os mesmos possam influenciar no modo de fazer o bolo.
De repente ele solta, aquelas pérolas, que somente uma criança é capaz de dizer:
- Tio, nós podemos ir a padaria e comprar umas ações, pois esta conversa de bolo deu a maior fome. Eu quero um pedaço de bolo bem grande, igual a do sócio majoritário.
Caímos todos na risada e fomos satisfazer a vontade de nosso futuro acionista se não da Bovespa ao menos da MIXPÃO.
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segunda-feira, 5 de março de 2012
terça-feira, 20 de outubro de 2009
PLS/431
Prezado Financista,
Ao ler o Jornal do Senado da semana de 12 a 18 de Outubro/09, tive uma grata notícia, está tramitando no senado a PLS 431/09. Este projeto de lei tende a facilitar a abertura e o fechamento de empresas nos Brasil.
A ideia básica é centralizar em um código as diversas leis, decretos e normas existentes hoje. Este procedimento tende a reduzir o tempo e os custos para legalização de empresas, que hoje atuam na ilegalidade. Possibilitando maior renda e aumento na taxa de empregos formais.
O Jornal do Senado informa ainda que o Brasil e o 129º no ranking de facilidades de negócios, considerando uma lista onde foram pesquisados 183 países.
Outro dado perturbador é que no Japão se demora 7 meses para fechar uma empresa, na América Latina e Caribe 3,3 anos e no Brasil 4 anos.
O maior prejuízo é dos credores que a cada R$ 1,00 de divida recuperam apenas R$0,17.
Caso tenha se interessado pelo assunto mande e-mail para o seu senador e vamos aprovar esta lei.
Sucesso e bons negócios,
Crenato.
Ao ler o Jornal do Senado da semana de 12 a 18 de Outubro/09, tive uma grata notícia, está tramitando no senado a PLS 431/09. Este projeto de lei tende a facilitar a abertura e o fechamento de empresas nos Brasil.
A ideia básica é centralizar em um código as diversas leis, decretos e normas existentes hoje. Este procedimento tende a reduzir o tempo e os custos para legalização de empresas, que hoje atuam na ilegalidade. Possibilitando maior renda e aumento na taxa de empregos formais.
O Jornal do Senado informa ainda que o Brasil e o 129º no ranking de facilidades de negócios, considerando uma lista onde foram pesquisados 183 países.
Outro dado perturbador é que no Japão se demora 7 meses para fechar uma empresa, na América Latina e Caribe 3,3 anos e no Brasil 4 anos.
O maior prejuízo é dos credores que a cada R$ 1,00 de divida recuperam apenas R$0,17.
Caso tenha se interessado pelo assunto mande e-mail para o seu senador e vamos aprovar esta lei.
Sucesso e bons negócios,
Crenato.
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